quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Pigmentação

     É o processo de formação ou acúmulo, normal ou patológico, de pigmentos no organismo.Pigmentação patológica pode representar o resultado de alterações bioquímicas e o acúmulo ou redução de certos pigmentos é um dos aspectos mais marcantes em certas doenças.Grande número de pigmentos origina-se de substâncias sintetizadas pelo próprio organismo: são os pigmentos endógenos, que resultam de hiperprodução e acúmulo de pigmentos sintetizados no próprio organismo.Como por exemplo:
  • pigmentos biliares - tem como principal pigmento a bilirrubina, que recentemente tem-se demonstrado que , em concentrações normais ou discretamente elevadas , a Bb não-conjugada possui ação antioxidante , ou seja, a capacidade de se combinar com radicais livres formados durante o metabolismo celular oxidativo.Além disso, a Bb tem ação moduladora sobre o sistema imunitário, inibindo a proliferação de linfócitos induzida pela fito-hemaglutinina, a produção de IL2 e a citotoxicidade mediada por células dependente ou independente de anticorpos.
                                                          PIGMENTAÇÃO EXÓGENA:

               São aquelas que penetram no organismo junto com o ar inspirado e com os alimentos ingeridos , ou são introduzidos por via parenteral, como ocorre com as injeções e tatuagens. As partículas depositam-se, em geral, nos pontos do primeiro contato com as mucosas ou a pele; aí podem ficar retidas ou ser eliminadas ou transportadas para outros locais pela circulação linfática ou sanguínea, ou pelos macrófagos.
               Dos pigmentos inalados o mais frequente é o carvão. Sua deposição causa a antracose , encontrada nos fumantes e em praticamente todo o indivíduo adulto ou  idoso morador nas grandes ou médias cidades onde exista certo grau de poluição ambiental.
               A argíria é a deposição de sais de prata nos tecidos, usualmente sob a forma de sulfetode prata. Quando se deposita nos olhos, é conhecida como argirose. Diversos fatores influenciam a capacidade dos sais de prata de produzir efeitos tóxicos no organismo, como a solubilidade do metal, a capacidade de se ligar aos diferentes tecidos e grau com que os complexos de proteína-metal formados são sequestrados ou metabolizados e excretados.   

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